A voz do canavial
Voz sem saliva da cigarra,
do papel seco que se amassa,
de quando se dobra o jornal:
assim canta o canavial,
ao vento que por suas folhas,
de navalha a navalha, soa,
vento que o dia e a noite toda
o folheia, e nele se esfola.
= = = =
Questão sobre o poema:
(Gabarito abaixo)
1 (ITA). Sobre o poema, é INCORRETO afirmar que a descrição
A) compara o som das folhas do canavial com o da cigarra.
B) põe em relevo a rusticidade da plantação de cana de açúcar.
C) destaca o som do vento que passa pela plantação.
D) associa o som do canavial com o amassar das folhas de papel.
E) faz do vento a navalha que corta o canavial.
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