A voz do canavial - João Cabral de Melo Neto

O poema abaixo, de João Cabral de Melo Neto, integra o livro A escola das facas.

 A voz do canavial
 Voz sem saliva da cigarra,
 do papel seco que se amassa,

 de quando se dobra o jornal:
 assim canta o canavial,

 ao vento que por suas folhas,
 de navalha a navalha, soa,

 vento que o dia e a noite toda
 o folheia, e nele se esfola.

= = = =

Questão sobre o poema:
(Gabarito abaixo)
 1 (ITA). Sobre o poema, é INCORRETO afirmar que a descrição

 A) compara o som das folhas do canavial com o da cigarra.
 B) põe em relevo a rusticidade da plantação de cana de açúcar.
 C) destaca o som do vento que passa pela plantação.
 D) associa o som do canavial com o amassar das folhas de papel.
 E) faz do vento a navalha que corta o canavial.







Nenhum comentário:

Postar um comentário