por Carmen Vervloet
A velha roseira desafia o jardineiro,
sem pés, sem braços, sem mãos…
Nua… sem roupagem…
O coração pulsando lentamente,
invernando a dor.
Mas logo chega a primavera
que a veste em saias verdes
salpicadas de rosas cor de rosas .
Ressurge a vida em
toda plenitude,
fiel a sua promessa
de felicidade.
Com as faces ruborizadas
arranco o matagal selvagem
que invadiu meu coração…
Lá se escondia
o rato que me roia em dor..
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.
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